Em Mar Grande, na Ilha de Itaparica, os finais de semana são sempre bem agitados, principalmente quando são acompanhados de um feriado prolongado. Neste último feriadão, por exemplo, de 15 a 18 de novembro, a praça da ilha tornou-se palco de iniciativas e manifestações populares até altas horas da madrugada.
Caixas de som espalhadas pelos próprios moradores de Mar Grande, no centro da praça, garantem a diversão dos nativos e visitantes do vilarejo. Sem contar com os grupos que se formam nos bancos da calçada, embalados por violões e pandeiros, apreciando "o velho vinho", como diz o vendedor de argolas artesanais Marcelo Souza. "Aqui na ilha, nós mesmos proporcionamos a nossa diversão. Conheci esse pessoal hoje na praia, nos identificamos, gostamos do mesmo estilo de música e estamos aqui agora, tocando, curtindo e bebendo o velho vinho".
Caixas de som espalhadas pelos próprios moradores de Mar Grande, no centro da praça, garantem a diversão dos nativos e visitantes do vilarejo. Sem contar com os grupos que se formam nos bancos da calçada, embalados por violões e pandeiros, apreciando "o velho vinho", como diz o vendedor de argolas artesanais Marcelo Souza. "Aqui na ilha, nós mesmos proporcionamos a nossa diversão. Conheci esse pessoal hoje na praia, nos identificamos, gostamos do mesmo estilo de música e estamos aqui agora, tocando, curtindo e bebendo o velho vinho".
Os moradores e freqüentadores da ilha não esperam iniciativas de políticos para se divertirem. Eles mesmos se reúnem e fazem a festa, literalmente. Muitos chegam de outras localidades da ilha com seus próprios carros ou nas vans, que transitam e transportam pessoas durante toda a noite.
Tradição - Festas como esta, organizadas pelos próprios frequentadores, ou sem ajuda financeira de patrocinadores acontecem em diversas localidades de Salvador. No imbuí, por exemplo, o Garage Fest, evento organizado por três jovens numa garagem de um prédio, já virou tradição para muitos moradores e está tomando proporções maiores. Em sua 7ª edição, ocorrida no dia 10 de novembro, a festa registrou o maior número de público, comparando com as edições anteriores.
O mesmo acontece no Pelourinho, que é conhecido e considerado como um verdadeiro caldeirão cultural. Lá, é possível ver diversas atrações, de variados gostos, como rodas de capoeira, desfiles, fanfarras, ensaios musicais nas praças de largo, além dos bares e restaurantes tradicionais do local.
Economia - O mais interessante, em Mar Grande, é que essa manifestação popular movimenta intensamente o comércio local. Lojas de roupa, bares, sorveterias, restaurantes, baianas de acarajé e vendedores ambulantes só se recolhem quando a festa termina. A maioria desses trabalhadores garante seus maiores lucros nesses finais de semana.
"Eu não venderia nem a metade do que eu vendo sem as festas que essa galera organiza. Pra mim é muito importante que essa iniciativa popular continue", garante Nestor da Silva, dono de um dos bares situados na praça de Mar Grande.
"Eu não venderia nem a metade do que eu vendo sem as festas que essa galera organiza. Pra mim é muito importante que essa iniciativa popular continue", garante Nestor da Silva, dono de um dos bares situados na praça de Mar Grande.
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