No último sábado, 20, estava programado para acontecer o Mutirão Mete Mão no bairro da Federação. A ação Comunitária, que já realizou sete edições em diferentes bairros de Salvador, caracteriza-se por levar e apresentar às comunidades carentes da cidade diversas atividades culturais. Porém, desta vez, na comunidade do fim de linha da Federação, a caravana deixou a desejar.
O evento, que estava marcado para começar às 10h, como foi divulgado em alguns sites na internet, não deu sinal de vida até às 14h. As prometidas intervenções de grafite, os malabares, o show de fogo e luzes e o teatro infantil não compareceram, ou fizeram uma apresentação tímida e silenciosa.
Dona de uma pequena venda no fim de linha do bairro, Sueli de Jesus disse não ter visto nenhuma movimentação na rua. “Até agora não vi nenhum grupo cultural por aqui. Era aqui na Federação mesmo que eles vinham?”, indagou Sueli.
Apenas a banda Ministereo Público fez-se notória e calou o silêncio dos demais grupos que estavam programados para apresentar-se. Os músicos montaram uma tenda em plena praça do fim de linha da Federação, mas se limitaram em ligar algumas caixas de som para reproduzirem uma espécie de barulho não identificado.
Nas ruas não havia nada, além da tenda musical, que denunciasse a presença da ação comunitária, denominada Mutirão Mete Mão. Nem mesmo os moradores e freqüentadores da 2ª Travessa Pedro Gama sabiam que a caravana cultural estaria ali no dia, ou mesmo o propósito daquela pequena mesa de som no meio da rua. O morador do bairro, Pedro Barbosa, que estava no local ganhando um dinheiro extra lavando carro, sequer tinha ouvido falar da possível presença do Mutirão Mete Mão em sua comunidade. “Não estou sabendo de nada. Este pessoal está desde cedo aqui montando aquele som, mas eu não sei o que é”, disse o lavador de carros.
Apesar de, desta vez, no bairro da Federação, não ter sido divulgado entre os maiores beneficiados da ação comunitária, o Mutirão Mete Mão tem uma importância peculiar para a cidade. Seu principal propósito é levar cultura popular e proporcionar um dia de diversão e descontração para os moradores dessas comunidades, que não tem oportunidade de acesso ao circuito cultural de Salvador.
No entanto, é essencial que a cultura e esses projetos de ações culturais comunitárias sejam levados mais a sério pelas autoridades e responsáveis políticos de Salvador. É necessário acabarmos com esse descaso e discutirmos sobre o assunto, com a participação de toda a população, que é a parte mais interessada e beneficiada com as atitudes tomadas.
O evento, que estava marcado para começar às 10h, como foi divulgado em alguns sites na internet, não deu sinal de vida até às 14h. As prometidas intervenções de grafite, os malabares, o show de fogo e luzes e o teatro infantil não compareceram, ou fizeram uma apresentação tímida e silenciosa.
Dona de uma pequena venda no fim de linha do bairro, Sueli de Jesus disse não ter visto nenhuma movimentação na rua. “Até agora não vi nenhum grupo cultural por aqui. Era aqui na Federação mesmo que eles vinham?”, indagou Sueli.
Apenas a banda Ministereo Público fez-se notória e calou o silêncio dos demais grupos que estavam programados para apresentar-se. Os músicos montaram uma tenda em plena praça do fim de linha da Federação, mas se limitaram em ligar algumas caixas de som para reproduzirem uma espécie de barulho não identificado.
Nas ruas não havia nada, além da tenda musical, que denunciasse a presença da ação comunitária, denominada Mutirão Mete Mão. Nem mesmo os moradores e freqüentadores da 2ª Travessa Pedro Gama sabiam que a caravana cultural estaria ali no dia, ou mesmo o propósito daquela pequena mesa de som no meio da rua. O morador do bairro, Pedro Barbosa, que estava no local ganhando um dinheiro extra lavando carro, sequer tinha ouvido falar da possível presença do Mutirão Mete Mão em sua comunidade. “Não estou sabendo de nada. Este pessoal está desde cedo aqui montando aquele som, mas eu não sei o que é”, disse o lavador de carros.
Apesar de, desta vez, no bairro da Federação, não ter sido divulgado entre os maiores beneficiados da ação comunitária, o Mutirão Mete Mão tem uma importância peculiar para a cidade. Seu principal propósito é levar cultura popular e proporcionar um dia de diversão e descontração para os moradores dessas comunidades, que não tem oportunidade de acesso ao circuito cultural de Salvador.
No entanto, é essencial que a cultura e esses projetos de ações culturais comunitárias sejam levados mais a sério pelas autoridades e responsáveis políticos de Salvador. É necessário acabarmos com esse descaso e discutirmos sobre o assunto, com a participação de toda a população, que é a parte mais interessada e beneficiada com as atitudes tomadas.
Um comentário:
Vc é a melhor jornalista do mundo!! (pelo menos pra mim..)
E eu me orgulho muito, muito de vc!!!!
amo \o/
Postar um comentário